Depoimento durou cerca de duas horas e será mantido em segredo pela Justiça

MARIO ANGELO/Sigmapress/Gazeta Press
Menino de 17 anos deixou a Vara da Infância e Juventude de Guarulhos
O
menor de 17 anos que assumiu a culpa pelo disparo do rojão que matou
Kevin Beltrán deixou a Vara da Infância e Juventude de Guarulhos por
volta das 17h15 desta segunda-feira (25), após prestar depoimento de
cerca de duas horas.
O
jovem saiu do local no banco da frente do carro do advogado da Gaviões
da Fiel, Ricardo Cabral, e ambos não falaram com a imprensa. Enquanto
escondia o rosto com as mãos, alguns populares gritavam “vai
Corinthians”. Outros mais exaltados chegaram a chamar o menor de
“vagabundo” e pedir que “mostrasse a cara”.
O
assessor do Tribunal de Justiça, Alexandre Marcuso, foi o único que
falou sobre o depoimento. Segundo Alexandre, o menor conversou com o
promotor de Justiça e, dessa maneira, o caso continua como segredo de
Justiça.
—
Foi uma conversa informal com o promotor a portas fechadas, sem
participação do Juiz. Assim, não temos um processo ainda. Se a
promotoria entender que vale acusação, daremos seguimento ao caso. É o
que posso dizer, as informações ficam em segredo de Justiça.
O
torcedor corintiano assumiu a culpa pelo disparo do rojão que matou um
garoto de 14 anos na partida entre San José e Corinthians, na última
quarta-feira (20) pela Libertadores, em Oruro, na Bolívia.
Doze
torcedores que estavam no estádio foram presos e indiciados por
homicídio. Enquanto isso, no Brasil, o jovem resolveu assumir a culpa no
último domingo (24). Se for comprovado que é o autor do disparo ele
cumprirá pena, que poderá ser revertida em ações sociais.
R7
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